segunda-feira, 19 de maio de 2025

O Hotel Yara podia acomodar 200 hóspedes e tinha até um cassino

 

O Hotel Yara podia acomodar 200 hóspedes e tinha até um cassino 

A9 km de Bandeirantes (Norte Pioneiro), pertinho do encontro das águas dos dois rios mais importantes da região, o das Cinzas e o Laranjinha, um hotel de arquitetura imponente, construído na década de 1950, sofre a ação do tempo, abandonado. Perto dele, na beira da estrada, outras construções da mesma época estão em situação semelhante. 

Em frente ao hotel, que tinha nada menos do que 200 quartos e abrigava até um cassino - onde o dinheiro corria a rodo nos carteados de pôquer -, uma fonte não para de jorrar. Dela, sai uma água termal. A insistente fonte, que traz para a superfície um líquido oriundo de uma profundidade de mais de 100 metros, a 32ºC, é a razão da existência do hotel e de toda essa infraestrutura. É também por causa da água, que teria até propriedades medicinais, que os atuais proprietários têm nas mãos um projeto milionário para transformar o lugar em estância turística. 

Porém, dono de uma história com ares de espetacular, repleta de glamour, pompas e de um fim trágico de seu fundador, o Termas Yara é assombrado por um fantasma, o da batalha judicial. Ele não deixa ir para frente os planos do casal que adquiriu as terras há oito anos. 

Tudo começou com um italiano naturalizado brasileiro, Domingos Regalmuto, homem que fez dinheiro com serrarias em São Paulo para depois comprar uma vastidão de terras, mais de 500 alqueires, no sertão norte-paranaense. Acostumado aos negócios, ele logo percebeu, nos anos 1930, que as águas que afloravam em suas terras tinham odor e paladar particulares. Em 1942, um laudo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) comprovou que a água era mesmo mineral hipotermal e de aplicação terapêutica. 

Bastou para que Regalmuto transformasse água em dinheiro. Passou a engarrafá-la e chamou a sua água mineral Yara de a ''deusa das águas''. Além disso, projetou e construiu o complexo termal, com a piscina abastecida pelo chafariz, e um hotel de causar inveja, só acessível a bolsos com um certo recheio, construído com banheiras nos quartos e materiais de primeira qualidade, coisa de europeu. Os menos abastados acampavam ou dormiam nos carros para poder usufruir dos poderes das águas e da lama do lago próximo à piscina, à qual muitos também atribuíam o poder de curar doenças. 

Quem tem toda essa história na ponta da língua e também bem registrada em material escrito é o serventuário da justiça aposentado Walter de Oliveira, 77 anos, sete deles morando dentro do hotel. ''O restaurante tinha até maitre. O carnaval era o melhor da região. Ônibus chegavam às dezenas trazendo gente para passar os finais de semana. No campo de pouso construído pelo Regalmuto dentro do termas, desciam os aviões da Real Aerovias, os Douglas DC-3, que faziam a linha São Paulo-Maringá'', ele conta. 

Em volta, o ''italiano'' criou uma estrutura que chegou a chamar de ''Cidade Yara'', vendendo lotes. Até igreja ergueu para servir aos seus hóspedes, a Capela São Domingos, inaugurada em 1º de setembro de 1954, data registrada em concreto no alto da torre. 

Tudo ia bem até que a saúde de Regalmuto começou a falhar. O problema era uma trombose, que lhe custou as duas pernas, amputadas, quando ele já passava dos 80 anos. A morte veio logo em seguida. Suicídio. O único herdeiro, Paulo Regalmuto, morreu dois anos depois, pilotando um carro envenenado com destino a São Paulo. Trombou com um caminhão em Cambará. 

No início da década de 1970, Dona Katerine Erdely, a mãe de Paulo, herdou tudo, mas, descontente, vendeu o lugar para Paschoal D'Andrea, um grande comerciante do ramo imobiliário. 

''O D'Andrea fez um trabalho excelente. Regularizou os 660 lotes que formavam a 'Cidade Yara'. Todos foram vendidos, mas pouquíssimos donos haviam aparecido para tomar posse. Aos poucos foi loteando partes rurais e começou o trabalho para levar o asfalto até o termas. Mas quando as máquinas finalmente chegaram para tornar a PR-519 uma realidade, ele ficou doente e morreu'', explica Oliveira. 

Os filhos de D'Andrea permutaram a área com a família Matsubara por uma outra fazenda em Cornélio Procópio. Começava o declínio e o abandono do Yara. Em 2002, o casal Rafaela e Cláudio Delgado comprou 48 dos 98 alqueires que restaram da propriedade. Mas até hoje não conseguiram regularizar a escritura.

Água medicinal para criar tilápias 
 
  

Rafaella Delgado, dentro do prédio que abrigava o hotel: propriedade já foi invadida por sem-terra e sofre com ação de caçadores 

O que tem de interessante a história do Termas Yara, tem de complicado o momento atual do lugar. Um imbróglio jurídico impede que o casal Rafaela e Cláudio Delgado, que comprou da família Matsubara, em 2002, 48 dos 98 alqueires da propriedade, regularize a escritura e coloque em prática o plano de transformar a fazenda em um complexo empreendimento turístico. 

A história de Cláudio Delgado, narrada por ele mesmo, desperta interesse. Filho de um boia-fria, ele relata que ajudou o pai a catar algodão nas fazendas de Sueo Matsubara, ainda menino. Aos 18 anos, partiu para São Paulo levando na bagagem só o que aprendera no extinto Movimento Brasileiro de Alfebetização (Mobral). 

Na capital paulista, arranjou vaga como contínuo de um empresário que deu-lhe estudo. Virou corretor da bolsa de valores, investiu bem e, desfazendo-se de sua carteira de ações da Ambev, pagou R$   1,8 milhão na parte da Yara que abriga o lago, a fonte de água termal, o hotel e a capela. 

''Cresci em Bandeirantes, vendo aquele tesouro todo que é o Yara. É uma sensação estranha. Sonhei com aquele diamante e hoje ele é meu. Porém, quero lapidá-lo e não posso. Hoje, cuido das ações de um grupo alemão que tem R$   35 milhões para investir no projeto de restauração e transformação em complexo turístico. Já tenho, inclusive, o plano diretor pronto. Só falta a questão jurídica'', lamenta o ex-catador de algodão. 

Em Bandeirantes, há quem não acredite que Delgado tenha prosperado tanto. Mas os fatos mostram que ele e a esposa não estão para brincadeira. Para planejar o futuro do empreendimento, contrataram um casal de arquitetos suíços radicados no interior de São Paulo. E para resolver a parte jurídica um advogado associado de um dos mais tradicionais escritórios de advocacia de Londrina. 

''O meu cliente não é um 'laranja', como já chegaram a dizer. Ele tinha condições financeiras sim para comprar a área. Temos inclusive o comprovante de que o dinheiro saiu da bolsa de valores'', destaca o advogado Frederico Vidotti de Rezende. 

O advogado explica que Cláudio Delgado fez a compra dos 48 alqueires por meio de um instrumento particular, um ''contrato de gaveta'', direto com Sueo Matsubara. 

''O Cláudio fez tudo certo, dentro da lei. Mas quando ele comprou já havia uma pendência jurídica em cima da propriedade, por isso, ele não a registrou. A fazenda toda, com seus 98 alqueires, teria sido arrematada no final da década de 1980 pelo Banestado, por conta de dívidas dos proprietários da época. Então, o senhor Serafim Meneghel teria comprado a dívida em créditos da família Matsubara e conseguiu fazer um acordo com o banco, ficando com parte das terras. Houve um embargo de arrematação por parte da defesa da família Matsubara, que ainda não foi julgado por causa do sumiço de uma carta precatória que foi enviada para a Justiça de Bandeirantes. Ninguém sabe onde esse documento foi parar'', explica o advogado. Com isso 36 alqueires da fazenda atualmente pertenceriam a Meneghel. 

Neste meio tempo começaram a aparecer os processos trabalhistas de ex-funcionários de Matsubara. A Justiça do Trabalho mandou as terras da Yara para leilão, mas excluiu os 48 alqueires de Cláudio Delgado do pregão. No último dia 12, os cinquenta alqueires restantes foram leiloados e arrematados por Rafaela, a esposa de Cláudio, por R$   700 mil. Sueo Matsubara recorreu e cancelou o arremate. 

Antes disso, o casal já havia recorrido aos serviços de advocacia de Rezende num embate com a Mitra Diocesana de Jacarezinho, que queria ficar com a capela São Domingos, e para se livrar da invasão de membros do Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), que chegaram a agredir o casal e a retirar objetos da sede da fazenda. Doze foram presos acusados de roubo. 

O advogado diz que por enquanto não pensa em litígio contra Matsubara e Meneghel, que estariam sendo corretos. Aguarda que a tal carta precatória apareça. ''Ou a boa vontade deles'', como ele diz. Enquanto isso, o casal usa a piscina de água termal com poderes medicinais para criar tilápias. ''Elas engordam muito mais rápido por causa da temperatura'', diz Rafaela. ''Ah! e não esqueça de escrever que sofremos com os caçadores, que entram aqui atrás de capivaras e pássaros'', completa a mulher. 

''A água é boa, mas tem que investir'' 
 
A família Matsubara é emblemática no Norte do Paraná. A partir do patriarca Takeo, o clã fez fortuna na lavoura. Mais tarde, os ''japoneses'' profissionalizaram time de uma das fazendas, e chegaram a disputar a primeira divisão do futebol paranaense. Sueo, um dos filhos de Takeo, presidia a equipe e sempre esteve à frente da maioria dos negócios da família. Ousado, em 1995 chegou a contratar o jogador Neto, ex-Corinthians, para jogar no seu time, que trocara Cambará (Norte Pioneiro) por Londrina. 

Mas o maior investimento dos Matsubara sempre foi em terras. Chegaram a ter uma dúzia de fazendas no Paraná e milhares de hectares no Sul do Pará. Em uma matéria publicada na revista ''Veja'', em 1995, Sueo teria declarado que uma dívida de R$   2,2 milhões junto ao Banco do Brasil representava apenas 20% do patrimônio da família. 

A Fazenda Yara foi apenas um dos bens administrados por Sueo. Simpático e de bom humor, ele atendeu à FOLHA por telefone. Por estar fora do escritório, justificou não ter muitos dados, mas confirmou o imbróglio jurídico daquela área. 

Por que o Termas Yara chegou a essa situação? 

''Quando eu comprei, já estava funcionando de forma muito precária. Era preciso muito dinheiro para reformar tudo. Depois eu fiz uma venda para o Serafim Meneghel e ele assumiu o negócio com o Banestado, pagando a dívida. Depois eu o paguei e ele me devolveu uma parte da Yara. Mais terde vendi para o Cláudio'' 

O que o senhor sabe sobre a carta precatória que teria sumido? 

''Não sei nada dessa história''. 

Por que o senhor vendeu a Yara? 
''Nunca gostei de terra. Meu pai e meus irmãos é que gostavam mais. Eu gosto é do comércio, de negociar. Terra não é comigo. Hoje, além do time, que hoje só tem juniores e juvenis, tenho um loteamento em Bandeirantes e vou mexendo com outras coisinhas. Já estou com 70 anos. Tô bem de saúde, mas não adianta morrer de trabalhar. Tenho que aproveitar o restinho da vida. A água lá da Yara é muito boa, mas precisa de um investimento grande, do contrário, não compensa. 

O senhor já foi chamado de ''Rei do Algodão''. Parou de plantar? 

Deus me livre! Não quero mais saber de lavoura. 

O Exorcismo de Emily Rose é um filme assustador


  O Exorcismo de Emily Rose é um filme assustador. Mas sabia que foi baseado em fatos reais? Conheça essa história de terror e possessão.

O filme O Exorcista (1974) criou um novo subgênero de filmes de terror, a maioria não muito bons, com a exceção de O Exorcismo de Emily Rose, baseado em fatos reais.
O caso, que deu origem a inúmeros livros, documentários e ao filme, aconteceu na cidade de Leiblfing, na Alemanha.
Claro que, no filme, os fatos foram um pouco alterados, até para preservar as pessoas envolvidas, mas também para efeitos dramáticos e de necessidades de roteiro.
A começar pelo nome: Anneliese Michel, como se chamava na vida real a garota. Não se sabe ao certo até que ponto, no entanto, foi um caso real de possessão do mal ou que pudesse ser explicado como esquizofrenia, entre outras doenças psíquicas que poderiam ser a causa dos acontecimentos.
O fato, no entanto, é que a jovem passou por nada menos que 67 sessões de exorcismo em 11 meses. Como resultado das condições de vida a que foi submetida, ela acabou morrendo por desnutrição.
História de Anneliese Michel e sua família
Anneliese Michel nasceu em 1952 em Leiblfing, na Alemanha, e cresceu em uma família católica devota.
A tragédia de Anneliese começou quando ela completou 16 anos. Nessa época, a garota começou a sofrer as primeiras convulsões que a levaram a receber o diagnóstico de epilepsia. Além disso, ela também apresentou um quadro de depressão profunda, o que levou ao seu internamento.Foi na adolescência que ela começou a apresentar sintomas estranhos, incluindo convulsões, alucinações e comportamento agressivo. Anneliese acreditava que estava possuída por demônios e, com seus pais procurou ajuda da Igreja Católica para realizar um exorcismo.
Após quatro anos de tratamentos, nada havia funcionado. Com 20 anos, a garota passou a não tolerar mais ver objetos religiosos. Também começou a dizer que ouvia vozes de seres invisíveis.
Como a família de Anneliese era muito religiosa, seus pais começaram a desconfiar de que ela não estava realmente doente. A suspeita, na verdade, era de que a jovem estivesse possuída por demônios. Foi então, nesse período, que começou a história assustadora que inspirou o filme O Exorcismo de Emily Rose.
História real de “O exorcismo de Emily Rose”
Por que começaram as sessões de exorcismo?
Levados pela crença de que Anneliese estaria possuída pelo demônio, a família dela, de católicos tradicionalistas, levou o caso à Igreja.
Foram realizadas sessões de exorcismo em Anneliese durante dois anos, entre 1975 e 1976, por dois padres. Durante essas sessões, Anneliese se recusou a comer e beber, o que levou à sua morte por desidratação e desnutrição.
Como eram os exorcismos reais?
Os exorcismos reais foram extremamente intensos e violentos. Anneliese foi acorrentada e amordaçada durante as sessões, e os padres a forçavam a jejuar por longos períodos de tempo. Durante as sessões, Anneliese gritava e se contorcia em agonia, e chegava a lutar contra os padres e tentar se machucar.
Os padres chegaram a dizer que Anneliese estava dominada por nada menos que cinco espíritos: o próprio Lúcifer, os bíblicos Caim e Judas Iscariotes, além de personalidades históricas como Hitler e Nero.Morte de Anneliese Michel
Anneliese Michel morreu por desidratação e desnutrição, resultado da recusa em se alimentar e beber durante as sessões de exorcismo.
Durante os dois anos em que passou por exorcismos, Anneliese perdeu muito peso e ficou extremamente fraca.
Ela acreditava que estava possuída por demônios e se recusava a comer ou beber e que, assim, expulsaria os demônios de seu corpo. Infelizmente, essa recusa em se alimentar e beber levou à sua morte em 1º de julho de 1976, aos 23 anos de idade.
O que ocorreu após a morte de Anneliese Michel?
Após a morte de Anneliese, seus pais e os padres envolvidos no exorcismo foram acusados de homicídio culposo e condenados a seis meses de prisão, com pena suspensa.
O caso de Anneliese Michel é considerado um dos mais famosos casos de exorcismo na história da Alemanha e tem sido amplamente discutido e debatido.
Alguns especialistas, médicos e psicólogos, argumentam que Anneliese sofria de transtornos mentais e deveria ter recebido tratamento médico adequado, enquanto outras, religiosos, defendem que ela realmente estava possuída por demônios.
A mãe e o pai de Anneliese não chegaram a ser presos, já que justiça entendeu que a perda da filha já era um bom castigo. Os padres, por outro lado, receberam pena de três anos em liberdade condicional.
Depois da morte da garota, em 2005, os pais de Anneliese continuavam acreditando que ela estava possuída. Durante uma entrevista, eles disseram que a morte da filha foi uma libertação.
O filme “O Exorcismo de Emily Rose” foi inspirado na história de Anneliese Michel, mas a trama e os personagens foram ficcionalizados para se adequar ao formato de filme de terror.

terça-feira, 13 de maio de 2025

MINHA FILHA ME PROIBIO DE COME AS COISAS

A filha proibiu-me de pegar algo na sua geladeira, embora eu tenha cuidado do neto o dia todo: aqui está o que eu tive que fazer.

Minha filha teve um menino. A alegria foi enorme. Mas logo foi substituída por preocupações — minha filha tem um trabalho sério e responsável e não podia tirar uma licença maternidade completa.

É claro que eu não podia deixar o bebê sozinho — com prazer, assumi tudo. Todos os dias, pontualmente às 8 da manhã, eu ia para a casa dela e ficava com o bebê até às 18h. Eu dava banho, alimentava, colocava para dormir, lavava, passava roupas, dava passeios.

Mas tudo mudou em um certo dia.

Certa vez, cansada após o passeio, abri a geladeira para beliscar algo — peguei um pouco de queijo e uma maçã. De repente, ouvi minha filha dizer:

— Não ouse pegar nada da geladeira. Esses produtos compramos com nosso próprio dinheiro.

Eu fiquei em choque.

— Mas... eu fico com você o dia todo, todos os dias. O que devo comer então?

— Compre para si mesma e traga de casa. Isso não é um restaurante — respondeu ela friamente e saiu.

Foi então que percebi que criei uma filha ingrata e decidi dar-lhe uma lição. Espero que tenha feito a coisa certa... Estou compartilhando minha história e contando com o apoio de vocês 👇👇

HISTÓRIA REAL BATI NA AMANTE DO MEU PAI🤨

"Eu arrastei pelos cabelos a amante do meu pai.
E não, não é exagero. Eu realmente fiz isso.

Meu pai tem uma pizzaria. Desde antes de casar com a minha mãe. Naquela época, era só uma portinha simples. Mas com o tempo — e muito esforço — a pizzaria cresceu. Ele comprou o ponto, reformou tudo, investiu... e hoje é um negócio de respeito. Movimenta dinheiro. Atrai gente. Dá orgulho de ver.

Minha mãe? Foi peça-chave nesse crescimento. Trabalhou anos do lado dele. Deu ideia, meteu a mão na massa, escolheu cada detalhe da decoração. Até que engravidou de mim — e os dois decidiram que ela ficaria em casa. A pizzaria já se sustentava bem, dava pra isso.

Aparentemente, eles tinham um casamento sólido. Pelo menos era o que eu via. Meu pai, pra mim, era um exemplo. E minha mãe, coitada... confiava nele de olhos fechados.

Até que...
Um dia, ela descobriu. A traição. Mas não sabia com quem. E ele? Se negava a contar. Batia o pé. Se fazia de vítima. Pediu perdão, implorou pra ela não acabar com tudo. Só que minha mãe não quis saber. Se separou. E eu estive do lado dela o tempo todo.

Mas não acabou aí. Minha mãe foi pra justiça. Queria brigar pelo que era dela por direito: uma parte da pizzaria. E com razão! Ela ajudou a construir tudo aquilo. Só que meu pai, claro, dificultou. Não queria abrir mão de nada.

Nessa época, eu já trabalhava lá. Desde os 18 anos. Ficava no caixa. Conhecia cada funcionário que passava por lá. Mas nunca desconfiei de ninguém... até aquela noite.

A pizzaria já tinha fechado. A maioria dos funcionários tinha ido embora. Eu fui procurar meu pai e encontrei ele... na cozinha... num canto... discutindo com uma funcionária.

O que eu ouvi me fez gelar.

A tal funcionária dizia, com a maior cara de pau:
— Se a sua ex acha que vai levar alguma coisa dessa pizzaria, ela tá muito enganada. Agora eu sou a dona disso aqui com você.

Na hora, eu entendi tudo. A amante... era ela. Uma funcionária.
Gente... eu não pensei. Eu surtei.

Fui pra cima dela. Puxei ela pelos cabelos, arrastei pra fora da pizzaria. Meu pai tentou me segurar, mas não deu conta. Nem sei de onde tirei tanta força.
Eu joguei ela no asfalto... e sim,dei uma Peia nela no meio da rua. Xinguei. Gritei. Fiz escândalo. Porque é muita ousadia — muita — falar daquele jeito da minha mãe. Da mulher que ajudou a construir tudo aquilo.

A briga foi feia. Gente na rua precisou separar. E eu, tremendo de raiva, virei pro meu pai e disse:
— Se amanhã essa mulher ainda estiver aqui... ou se você, um dia, assumir ela como sua mulher... você nunca mais vai me ver.

E fui embora. Morrendo de medo de que ele escolhesse ela.

Mas no dia seguinte... ela não apareceu mais.
Meu pai não falou nada. Só ficou em silêncio. A relação entre nós ficou tensa. Mas eu fui clara:
— Você tem direito de refazer sua vida. Mas não com ela. Não com alguém que só tá de olho no que você tem.

Ele aceitou. E sabe o que mais? Ele e minha mãe cancelaram o processo. Resolveram tudo entre eles, na boa. Não voltaram, mas dividiram os bens como adultos. E aquela mulher? Nunca mais vi.

Alguns vão dizer que eu exagerei. Que me meti onde não devia.
Mas naquele momento... foi o que o meu coração mandou fazer.

E essa... foi a história de hoje."

Se essa história te fez rir, pensar, se questionar… comenta aqui embaixo.
Desabafa. Pode ser um texto, uma frase, ou só um “eu também!”.
Porque eu sei que tem mais gente por aí com história parecida. E aqui… a gente compartilha tudo.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Chucky a verdadeira historia


 O filme "Chuck" é muito famoso entre os fãs de franquias de terror, mas o que poucos sabem é que o filme do brinquedo assassino, foi inspirado em um caso real!




O Relato

Um dos relatos que circulam por aí conta qual seria a origem do boneco "Chuck", bem… 

Eram 1906, uma família com alto poder aquisitivo tinha como uma de suas principais características,  a de maltratar suas empregadas, claro que isso não ia acabar bem, não demorou muito tempo para que alguns transbordassem suas insatisfações. 

Uma das empregadas, que dominava a arte da magia negra e vodu,  viu uma oportunidade criada a partir de sua crença, presenteou a um garoto filho dos membros daquela família, com um brinquedo, era um boneco amaldiçoado.

A criança que se chamava Robert Eugene Otto, deu seu primeiro nome ao boneco, embora pedisse para o chamarem Gene, que também era seu apelido. 


As bizarrices começaram quando o pai de Robert, percebeu que o garoto falava com o boneco constantemente e se auto respondia com uma voz completamente diferente.  O brinquedo teria aparecido em diferentes lugares, frequentemente, isso sem que ninguém tivesse  o trocado de lugar.


A vizinha relatava avistar o boneco em pé em frente a janela, sem a interferência de ninguém, era como se ele se movesse sozinho. 


Com medo, a mãe de Robert trancou o boneco do filho em um quarto, mas isso não impediu que os vizinhos o ouvissem rindo enquanto se movimentava na casa, após relatos, entravam do quarto com objetivo de verificar e constatavam que o ambiente estava completamente bagunçado, isso mesmo sem haver sinais de invasões. 


Essa rotina se estendeu por longos períodos, posteriormente a família veio a falecer e o boneco permaneceu na casa, encontrado pelos novos proprietários, que também tinham uma filha pequena. O boneco logo se tornou o favorito da garota, o que mais tarde lhe custou noites aterrorizantes, onde acordava gritando no meio da noite alegando que o "Robert" estava tentando matá-la. 

Atualmente o boneco está no Museu East Marttelo, na Flórida, onde os visitantes precisam pedir sua permissão para tirar foto. Existe inclusive uma lenda para aqueles que ousam fotografar o boneco amaldiçoado, quem tirar sua foto sem autorização da entidade, sofrerá.


Obs: Essa não é a única versão sobre a história do boneco Robert


A verdadeira história de Anabelle


A verdadeira história de Anabelle

Você provavelmente conhece do filme Invocação do Mal. Mas que tal descobrir a verdadeira história da boneca que intrigou Ed e Lorraine Warren?


    Umas das cenas mais assustadoras de Invocação do Mal (The Conjuring) é sobre a boneca supostamente possuída Annabelle, que faz parte do estoque assustador dos Warrens. O diretor James Wan redesenhou a boneca para o filme, dando a ela uma aparência mais perturbadora, mas na realidade Annabelle parecia apenas mais uma boneca de pano.
     Uma mulher chamada Donna ganhou esta boneca da sua mãe em 1970 (sua mãe havia comprado a boneca numa loja de produtos usados). Donna ainda estava na faculdade, e vivia com sua colega de quarto Angie, que também achou a boneca um simples presente. Mas ao passar do tempo elas perceberam que Annabelle se movia sozinha e mudava de posição, e elas acharam que era alguém querendo provocar. A boneca começou a aparecer em lugares que estavam trancados ou fora do quarto e Donna começou a se assustar.
   O amigo delas, Lou, odiava Annabelle. Ele achava que tinha algo de errado com a boneca, algo maligno. Mas as garotas não acreditavam nesse tipo de coisa. 
  Num dia, Donna achou um papel solto na casa que dizia, "Nos ajude." Depois de um tempo ela achou outro que havia escrito, "Ajude o Lou". De onde vinha estas mensagens?
O pesadelo começou a piorar. Uma noite, Donna chegou em casa e encontrou Annabelle encima de suas cama e com sangue em suas mãos. O sangue parecia sair da própria da boneca e isso era o bastante. Donna concordou com Lou e decidiu trazer um médium para investigar aquele simples presente. O sensitivo, ao entrar no apartamento, sentiu algo estranho e contou para as garotas que havia algo preso naquele lugar. Uma menina de 7 anos chamada Annabelle Higgins havia morrido ali, e seu espírito permaneceu no local até a chegada da boneca, onde ela supostamente entrou. Ela gostou de Donna e de Angie, e só queria ficar perto delas pois se sentia segura, disse o médium. Convencidas destas palavras, as garotas decidiram deixar a boneca dentro de casa com medo que algo de ruim acontecesse, mas foi ai que o pior explodiu. 
Lou começou a ter pesadelos onde Annabelle subia em sua cama e o agarrava pelos pés, subindo até seu pescoço e o sufocando.  Ele acordava desesperado e com muita dor de cabeça. Foi ai que ele começou a temer o que poderia acontecer com suas amigas.
Alguns dias depois, ele estava com Angie planejando uma viagem quando os dois ouviram passos dentro do quarto de Donna. Eles congelaram - seria uma invasão? Teria um intruso no apartamento? Lou se aproximou da porta e tentou ouvir algo pelo lado de fora mas não escutou nada e decidiu abrir lentamente. Tudo estava no seu devido lugar, menos a boneca, que estava no canto do quarto sentada.    Ele mandou Angie ficar em outro cômodo enquanto ia pegar Annabelle, mas antes de tocá-la, ele sentiu alguém se aproximar e quando virou teve a mesma sensação que sentia nos seus pesadelos. Sua camisa estava toda rasgada por algum tipo de unha e Lou sabia que havia sido a boneca.
  As marcas na sua pele curaram rapidamente. Elas já haviam desaparecido em 2 dias. Todos decidiram procurar novamente ajuda, e foi ai que entraram em contato com os especialistas Ed e Lorraine Warren.
Não demorou muito para que os Warrens tirassem uma conclusão: não havia fantasmas envolvidos no caso. Uma criatura não-humana - um demônio - estava agarrado a boneca. Eles também afirmaram que nada tinha possuído a boneca; demônios possuem pessoas, não objetos. O demônio estava usando a boneca, manipulando ela, para fazer parecer uma assombração. E o alvo era a alma de Donna. 
Um padre foi chamado para realizar um exorcismo no apartamento, e os Warrens tomaram posse de Annabelle. Eles levaram-na para casa de carro, fora de vias movimentadas para que o demônio não tentasse algo com o carro. Após alguns minutos o carro começava a dar problemas e, sempre que ocorria durante a viagem, Ed banhava a boneca com água benta para amenizar a ação. 
    Já em casa, eles começaram a investigar sobre a boneca. Ed a colocou sobre sua mesa e ela começou a levitar. Isso aconteceu mais algumas vezes, até parar definitivamente. Mas em poucas semanas, Annabelle voltou a tentar seus antigos truques - Lorraine de repente começava a acha-lá em lugares onde não havia colocado. A solução era chamar outro padre para realizar mais um exorcismo, só que na própria boneca desta vez. O padre não levou a sério e voltou para casa após ver que era sobre uma boneca. Na sua volta ele sofreu um acidente e sobreviveu, mesmo alegando que não culpa de Annabelle.
     Os Warrens colocaram Annabelle em um local trancado, onde ela permanece até hoje. Desde o dia em que ela foi trancada lá, os movimentos da boneca cessaram. Mas parece que todo mal ainda está guardado lá dentro com ela, esperando até o dia em que esteja livre de novo.

Hedviga Golik, uma mulher croata, morreu em 1966 e só foi encontrada em 2008, 42 anos

Hedviga Golik, uma mulher croata, morreu em 1966 e só foi encontrada em 2008, 42 anos depois, em seu apartamento em Zagreb, com ...